Há histórias que merecem ser contadas... Apesar de se dizer que contado ninguém acredita.
No inicio desta semana, estava eu numa das minhas pausas do trabalho, quando decido ver emails nas minhas muitas contas de email... Até aqui tudo normal, porque acho que toda a gente faz isso... nem que seja ver o email do trabalho (mesmo neste recebo emails interessantes! Não quer dizer que os que falam de trabalho não sejam interessantes, mas acho que me entendem!). Pois, mas o que me faz escrever o que se passou nesse belo dia do inicio desta semana foi um mail que eu estava a ver um tanto ao quanto especial, nem eu estava a espera(geralmente tenho o browser com uma janelinha pequenina e naquele preciso momento estava em fullscreen - estou num open space e tenho gente que trabalha atrás de mim)! O assunto do mail era muito inocente "varandas portuguesas" (de um modo geral, tudo o que tem conteúdo mais adulto, vem com o titulo XXX, mas este era sobre varandas portuguesas!). O mail começava com umas belas varandas, com flores e afins (tudo normal!) mas, de um momento para o outro, nas duas ultimas imagens apareceram dois casais em posições menos próprias para serem vistas por toda a gente no meu local de trabalho... (Casais no seu acto amoroso)! Imaginem a minha cara e o meu sofrimento quando quero desligar o browser e ele me paralisou mesmo naquele momento... desliguei o ecrã e com o ALT+F4 e um ENTER lá consegui por fim àquela situação. Peço-vos, não se deixem enganar por títulos inocentes. Seja por causa de vírus, seja por causa destes temas indecentes. (Só não vos peço para não verem mails, porque pausas fazem bem. Aumentam a rentabilidade e o desempenho! Dizem os especialistas...)! Um aldeão não merece isto!...
sexta-feira, 29 de maio de 2009
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Queima das Fitas (Primeiro Fim-de-semana) - Hora H
Chegado à festa dos seis tetos reencontrei mais pessoal que não via desde o ano passado. Alguns à mais de um ano. A festa tinha porco assado no espeto (daquele porco que está na brasa e à medida que vai assando, vai sendo cortado, diga-se de passagem, que estava muito bom, mas soube-me melhor à hora de jantar - para bom entendedor meia palavra basta! Mas mais tarde ficam a entender...), cerveja, muita cerveja. Comer, beber, cantar... As coisas começam a aquecer, é normal! Muito convivio, muita bebida, muita comida. A colega que ficou comigo, no dormitório, finalmente terminou as aulas às 19h, já não a via (nem ela a mim) como a tinha visto às 12h no almoço. Apesar do atraso, ela começou a acompanhar-me. Conhecemos montes de pessoal, divertimo-nos muito (só quem vive, percebe... Quem não percebe, que tente perceber... pois o espírito académico deixou-me muitas saudades! Estava mesmo a precisar de um dia assim...) Chegou-se a hora de jantar, e pensamos... Se temos comida de borla porque não ficar por aqui... então cinco pessoas, uma de cada vez (para não parecer sempre para a mesma mesa) iam buscar um prato cheio de porco que nos soube que nem gingas. Terminamos a comida e fomos para o belo do Manel dos Potes (uma tasca com muitos anos na cidade de Évora) cada um com 5€ de bebida na mesa: 8 pessoas e uma mesa cheia de copos... Bebemos e preparámo-nos para ir para o recinto. A caminho do recinto já com os bilhetes na mão, um rasgou-se. Para nosso azar, não nos queriam deixar entrar, então tivemos que comprar outro bilhete e lá entramos... Só faltavam 2 músicas para o primeiro concerto acabar. Mas eu não estava virado para os concertos, mas sim, para o convívio. Diverti-me, voltei a reencontrar pessoal, curtimos muito... Por incrível que pareça... Não gastei qualquer dinheiro dentro do recinto. Fiquei com o segundo bilhete pago e ainda ganhei mais uns trocos (não, uns copos!) Eram já 6h30 da manhã e fomos para o nosso dormitório, o 69!
Queima das Fitas (Primeiro Fim-de-semana) - A descrição
Custou mas foi... Um fim-de-semana que mais rápido se passou do que custou a chegar... O primeiro fim-de-semana da queima! O bom filho à casa torna. E lá fui eu Sábado de manhã para mais um louco dia de Queima. Acordei no Sábado de manhã, de madrugada (por incrível que pareça, acordei parecia que tinha dormido umas boas horas... dormi o mesmo que durmo quando vou para o trabalho, mas a disposição parece-me totalmente diferente, porque será?). Saí de casa, pelas suas 9h, 9 e pouco e cheguei a Évora por volta das 10h e meia da manhã. O dia estava chuvoso, em algumas partes do caminho, especialmente na entrada da ponte Vasco da Gama, a chuva era tanta que mal via o caminho. Cheguei a Évora, estacionei o carro, no à frente do local onde iria ficar a dormitar (sim, já sabia o que me esperava! Por isso, digo dormitar!) e fui buscar a chave... Por incrível que pareça a casa onde ficamos era uma casa dos seminários de Évora. A senhora que me deu a chave, virou-se para mim e disse: "Tem aqui a sua chave: É o 69..." ela começa-se a rir e diz: "É um quarto duplo não é? por isso é que lhe escolhi o 69!" (Vá-se lá saber porquê - As camas estavam mesmo viradas nessas posições! Uma virada ao contrario da outra!) De manhã, como é normal em Évora, os meus amigos ainda dormiam e quem iria ficar comigo, estava em aulas de Mestrado, portanto pus-me a caminho (a pé) e fui passear sozinho e voltar a rever a cidade que me acolheu durante 6 anos. Chegadas as 12 badaladas, a aula de mestrado, terminou para almoço. Fui almoçar um belo de um Lombo de porco recheado com linguiça (resumindo, estragar a dieta do aldeão!) O almoço acabou, e como não tinha para onde ir, adivinhem para onde fui... hum! Fui com uma colega ao cabeleireiro (sim, não fui eu... foi ela!) antes de irmos tomar café. Logo que saímos de lá, ela telefonou para montes de gente e fomos todos ao cafézinho... Reencontrei pessoas que não via desde o ano passado - muito importante para mim!. Essa minha colega veio para casa, ela é de Sintra e eu fiquei com o resto do pessoal. Já eram 16h! Fui no carro com eles para uma festa de uma "tuna" chamada Seis Tetos e foi aí que tudo começou...
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Os "Bolo"
Engane-se que o título deste post tem um erro! Pois vou contar a história que falei no final do post anterior. Ontem (Domingo) comecei por fazer o primeiro bolo de maçã e noz. Descasquei umas 15 maçãs e parti meio quilo de nozes (isto para os dois bolos que ia fazer, um para cá para casa e outro para o trabalho. É o que tenho feito, ultimamente, quando não tenho grande coisa para fazer). Meti todos os ingredientes, segui toda a receita para o primeiro bolo. Liguei o forno e peguei numa peça de louça que tinha aqui. No Domingo mais cedo, uma colega de casa, acordou-me para perguntar se a tal peça era louça ou pirex, ao qual eu não lhe soube responder. Ela mesmo assim, usou-a para fazer bacalhau no forno. Como correu bem, eu pensei, bem então deve ser pirex. Já tinha a massa pronta e o forno quente, quando untei a forma com margarina e farinha. Pois! Só que a coisa não correu como esperava. Não achei qualquer piada na altura, quando já estava a fazer o segundo bolo e ouço qualquer coisa a "explodir" dentro do forno. Fiquei pior que estragado. O pessoal da casa ajudou-me a limpar a massa que caiu para o forno e felizmente tinha outra forma e essa sim, pirex! Já eram 21h30m, não podia ir a mais nenhum lado comprar coisas para o bolo. Então a solução foi deixar metade aqui e outra metade para o trabalho. Agora até me rio um pouco da situação mas, sinceramente, é uma pena a comida e o dinheiro que se gastou ali... Os bolos, transformaram-se em "bolo"... Um aldeão na metrópole não merece isto!
Fim-de-Semana
Mais um fim-de-semana que passou, e outra semana a começar. Já estamos no final de Segunda, mas o dia de hoje não tem nada de especial para contar. Só que o que eu vou relatar, mais uma vez, passou-se no fim-de-semana. Este fim-de-semana voltou a ser diferente (nem que seja, só por ter sido fim-de-semana...). Fiquei na metrópole. Tudo começou com o final de Sexta-Feira, em que ouvia o som, vindo do Arraial do Técnico. Mas, apesar de estar cansado de uma semana de trabalho e ter ficado em casa, só me deitei às 5h da manhã. Fiquei a noite toda meu mundo informático. No Sábado às 13h lá estava eu a acordar e como prometido fui às compras (depois de um bom duche) para fazer a bela da Francezinha para o "almoço" - Adoro Francezinha, tirando a quantidade de calorias que existem só num prato. (Modéstia à parte, até ficou bem!). Acabamos de "almoçar" eram já 17h. E mais uma vez fui às compras com o meu afilhado de praxe, para o jantar que iríamos fazer nos vizinhos da frente. Carne grelhada, arroz e batata frita e muita cerveja (Mais calorias... este fim-de-semana abusei!). Preparámo-nos para uma saídinha para a Alameda para a última noite do arraial do técnico. Ficamos lá até as 04h da manhã, sentia falta de uma noite como esta... (Uma espécie de pré-estágio para a queima de Évora, que é já na próxima semana). O dia de Domingo foi um dia em que dormi muito. Já depois das 18h é que saí do quarto e comecei a fazer dois bolos de maçã, canela e nozes. No final só fiquei com um que hoje levei para o trabalho e tive que deixar metade em casa... Bem, isso é outra história!
quarta-feira, 13 de maio de 2009
O mundo do trabalho!
O local de trabalho, apesar dos momentos de pausa e a hora de almoço, tem de ser visto como um espaço de profissionalismo (tal como o nome indica!) em que as pessoas encarnam um papel diferente da sua vida privada ou mesmo social e de lazer.
Muitas vezes torna-se difícil esse papel e às vezes há momentos em que as pessoas se tornam elas próprias. Como em tudo, existem pessoas e situações boas, menos boas e más.
Entre muitas outras coisas, o stress também faz parte deste mundo, há é pessoas que reagem melhor que outras a ele, é certo, mas depende da situação e talvez das vivências das pessoas. Até a pessoa mais calma, como se diz na gíria, "se pode passar"! Existem muitos factores que influenciam o stress e o stress pode levar à desmotivação.
Relativamente ao relacionamento entre as pessoas, é o normal em todo o lado, algumas continuam com o seu ar profissional e só falam o necessário para exercerem o seu trabalho, não há aproximação, amizade ou interesse (neste caso, as pessoas convivem porque "sim","tem de ser" ou porque partilham o mesmo espaço ou projecto!). Outras dão-se bem, partilham experiências, conhecessem-se, criam amizades, dentro e fora do espaço profissional e, a meu ver, é o melhor que pode acontecer. O caso pior é mesmo quando uma pessoa é má profissional, ou mesmo má pessoa, gera intrigas, tenta tramar o "colega", faz-se de amiga ou mesmo tenta subir na carreira à custa dos outros. Engane-se quem pensa que isto é raro, infelizmente isto acontece!
Já estou há mais de 6 meses nesta empresa (ainda tenho muito para aprender!) mas alguns dos meus colegas, em "conversa de café" já comentaram (e eu também o sinto) que já estou com uma posição diferente daquela que tinha quando cá cheguei. Esta é a minha primeira experiência de trabalho, tinha uma ideia completamente diferente do que isto era antes de vir para cá. Apesar de todas as situações pelas quais passei neste espaço de tempo e as saudades que me dão do meu tempo de estudante, posso dizer que, até agora o saldo é positivo.
A empresa onde estou deslocado tem muita gente. O meu local de trabalho é uma ala aberta, onde toda a gente se vê. É estranho, mas estamos mais de cem pessoas na mesma sala, que partilhamos o mesmo espaço todos os dias, cruzamo-nos, assistimos a situações de stress, situações de alegria, partilha de conversas e interesses e não nos falamos. Conheço apenas uma pequena parte das pessoas que trabalham cá e sinto-me bem. Contudo, com este convívio, existem sempre aquelas pessoas que gostávamos de conhecer, que nos despertam de alguma forma algum interesse mas, como é o local de trabalho tornam-se difícil esses conhecimentos ou relacionamentos. (E há sempre aquele receiozinho da reacção da outra pessoa! Quem nunca passou por isto?!?!).
O meu contrato é de um ano, parece muito mas, o que é certo é que já se passou meio ano de contrato com a minha empresa e estou a três dias de fazer o mesmo tempo de serviço na empresa onde estou deslocado. Não sei quanto tempo mais cá vou ficar, só sei que o tempo voa...
Muitas vezes torna-se difícil esse papel e às vezes há momentos em que as pessoas se tornam elas próprias. Como em tudo, existem pessoas e situações boas, menos boas e más.
Entre muitas outras coisas, o stress também faz parte deste mundo, há é pessoas que reagem melhor que outras a ele, é certo, mas depende da situação e talvez das vivências das pessoas. Até a pessoa mais calma, como se diz na gíria, "se pode passar"! Existem muitos factores que influenciam o stress e o stress pode levar à desmotivação.
Relativamente ao relacionamento entre as pessoas, é o normal em todo o lado, algumas continuam com o seu ar profissional e só falam o necessário para exercerem o seu trabalho, não há aproximação, amizade ou interesse (neste caso, as pessoas convivem porque "sim","tem de ser" ou porque partilham o mesmo espaço ou projecto!). Outras dão-se bem, partilham experiências, conhecessem-se, criam amizades, dentro e fora do espaço profissional e, a meu ver, é o melhor que pode acontecer. O caso pior é mesmo quando uma pessoa é má profissional, ou mesmo má pessoa, gera intrigas, tenta tramar o "colega", faz-se de amiga ou mesmo tenta subir na carreira à custa dos outros. Engane-se quem pensa que isto é raro, infelizmente isto acontece!
Já estou há mais de 6 meses nesta empresa (ainda tenho muito para aprender!) mas alguns dos meus colegas, em "conversa de café" já comentaram (e eu também o sinto) que já estou com uma posição diferente daquela que tinha quando cá cheguei. Esta é a minha primeira experiência de trabalho, tinha uma ideia completamente diferente do que isto era antes de vir para cá. Apesar de todas as situações pelas quais passei neste espaço de tempo e as saudades que me dão do meu tempo de estudante, posso dizer que, até agora o saldo é positivo.
A empresa onde estou deslocado tem muita gente. O meu local de trabalho é uma ala aberta, onde toda a gente se vê. É estranho, mas estamos mais de cem pessoas na mesma sala, que partilhamos o mesmo espaço todos os dias, cruzamo-nos, assistimos a situações de stress, situações de alegria, partilha de conversas e interesses e não nos falamos. Conheço apenas uma pequena parte das pessoas que trabalham cá e sinto-me bem. Contudo, com este convívio, existem sempre aquelas pessoas que gostávamos de conhecer, que nos despertam de alguma forma algum interesse mas, como é o local de trabalho tornam-se difícil esses conhecimentos ou relacionamentos. (E há sempre aquele receiozinho da reacção da outra pessoa! Quem nunca passou por isto?!?!).
O meu contrato é de um ano, parece muito mas, o que é certo é que já se passou meio ano de contrato com a minha empresa e estou a três dias de fazer o mesmo tempo de serviço na empresa onde estou deslocado. Não sei quanto tempo mais cá vou ficar, só sei que o tempo voa...
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Família Reúnida - Um post e um Fim-de-Semana diferentes!
Aquilo que vou contar neste post pode não ser tema de interesse para muitos mas, foi para mim.
Este fim-de-semana foi diferente dos outros. Voltei a ter a minha grande família reunida e vi pessoas que já não via a algum tempo.
Tudo começou na Sexta-Feira, após um dia normal de trabalho como tantos outros, saí da metrópole a caminho da minha aldeia e para não gastar tanto (dinheiro) decidi tornar o meu caminho normal em algo diferente.
Posso dizer que apesar de ter poupado dinheiro e combustível, perdi quase 2h30m, mas mesmo assim, repeti o caminho no Domingo. Chegando à zona de Óbidos saí da auto-estrada e meti-me na nacional. O caminho foi longo, Caldas da Rainha - Nazaré - Marinha Grande - Leiria - Figueira da Foz.
Cheguei a casa, não nas 2h e pouco normais pela A8 - A17, mas demorei mais de 4h.
Contudo não foi aqui que o divertimento começou. Após me ter deitado às 2h da manhã de Sábado e acordado às 9h, preparei-me para o casamento de um primo. Já não estava com ele há muito tempo. Confesso que nunca gostei muito de casamentos, mas este foi diferente e especial, pelo que me diverti e gostei muito. É por esse motivo que o vou aqui relatar. O casamento não foi religioso. Foi um casamento pelo civil, à beira rio, daqueles casamentos que costumamos ver nos filmes americanos.
O toldo branco, com os noivos e padrinhos à frente, algumas cadeiras e um longo jardim ao som violino e violoncelo. Tudo muito rápido. No meio da cerimónia, tudo parou e outro primo meu apareceu para surpresa dos convidados a tocar uma musica na gaita-de-foles.
O Casamento foi na Quinta da Memória entre Santa Comba Dão e o Vimieiro, junto ao rio Dão.
Após a cerimónia ter terminado, o bolo dos noivos foi logo partido. Bolo e champanhe, bom para começar o dia. Assim que os noivos começaram com a parte das fotografias, as "entradas" estavam à nossa espera. Muita bebida (caipinhas preparadas na hora, máquina de imperial, vinho, entre outros) e muita comida. Para quem não esteve lá, as entradas eram mesmo muitas e variadas, presuntos, chouriços assados na hora, feijoada, favas com enchidos e feijão, queijos, saladas, moelas, lombo de porco assado com ameixa, partido na hora, e muito mais.
Se as entradas foram assim imaginem o resto. Quando as fotografias acabaram e os noivos terminaram as entradas deles, fomos para o primeiro andar, para o "buffet" em si. As mesas, em vez de números, estavam identificadas com nomes de ruas importantes da Figueira e Coimbra.
Começamos com um cafézinho. Logo a seguir um creme de cenoura e uma sopa de peixe, um bacalhau assado com uma fatia de presunto por cima e o puré de batata muito bem arranjado com uma azeitona em cima. O "almoço" foi quebrado com um gelado de limão. Em seguida apareceu a carne, cabrito assado com arroz, pinhões e bacon. Acabada a carne tivemos direito a um doce de chocolate com gelado de morango e limão.
A festa começou a animar quando tivemos musica ao vivo, baile e direito ao meu primo cantar uma música em karaoke, já não me lembrava de me rir tanto. Após algum movimento, apareceram as sobremesas. Tudo o que eram frutas e doces para alegrar os olhos de quem já tinha a barriga cheia.
Dancei, diverti-me muito e o mais importante tive com a minha família. Para além das borgas com os amigos, também gosto de festas familiares como esta. Os meus primos do Brasil, vêm a Portugal já em Julho, pelo que nessa altura já sei o que me espera!
A noite de Sábado terminou com uma saídazinha na Figueira da Foz.
Já o Domingo foi muito normal. Voltei para a Metrópole, cansado, pelo que às 20h já estava a dormir, até um novo dia de rotina, a Segunda-Feira...
Este fim-de-semana foi diferente dos outros. Voltei a ter a minha grande família reunida e vi pessoas que já não via a algum tempo.
Tudo começou na Sexta-Feira, após um dia normal de trabalho como tantos outros, saí da metrópole a caminho da minha aldeia e para não gastar tanto (dinheiro) decidi tornar o meu caminho normal em algo diferente.
Posso dizer que apesar de ter poupado dinheiro e combustível, perdi quase 2h30m, mas mesmo assim, repeti o caminho no Domingo. Chegando à zona de Óbidos saí da auto-estrada e meti-me na nacional. O caminho foi longo, Caldas da Rainha - Nazaré - Marinha Grande - Leiria - Figueira da Foz.
Cheguei a casa, não nas 2h e pouco normais pela A8 - A17, mas demorei mais de 4h.
Contudo não foi aqui que o divertimento começou. Após me ter deitado às 2h da manhã de Sábado e acordado às 9h, preparei-me para o casamento de um primo. Já não estava com ele há muito tempo. Confesso que nunca gostei muito de casamentos, mas este foi diferente e especial, pelo que me diverti e gostei muito. É por esse motivo que o vou aqui relatar. O casamento não foi religioso. Foi um casamento pelo civil, à beira rio, daqueles casamentos que costumamos ver nos filmes americanos.
O toldo branco, com os noivos e padrinhos à frente, algumas cadeiras e um longo jardim ao som violino e violoncelo. Tudo muito rápido. No meio da cerimónia, tudo parou e outro primo meu apareceu para surpresa dos convidados a tocar uma musica na gaita-de-foles.
O Casamento foi na Quinta da Memória entre Santa Comba Dão e o Vimieiro, junto ao rio Dão.
Após a cerimónia ter terminado, o bolo dos noivos foi logo partido. Bolo e champanhe, bom para começar o dia. Assim que os noivos começaram com a parte das fotografias, as "entradas" estavam à nossa espera. Muita bebida (caipinhas preparadas na hora, máquina de imperial, vinho, entre outros) e muita comida. Para quem não esteve lá, as entradas eram mesmo muitas e variadas, presuntos, chouriços assados na hora, feijoada, favas com enchidos e feijão, queijos, saladas, moelas, lombo de porco assado com ameixa, partido na hora, e muito mais.
Se as entradas foram assim imaginem o resto. Quando as fotografias acabaram e os noivos terminaram as entradas deles, fomos para o primeiro andar, para o "buffet" em si. As mesas, em vez de números, estavam identificadas com nomes de ruas importantes da Figueira e Coimbra.
Começamos com um cafézinho. Logo a seguir um creme de cenoura e uma sopa de peixe, um bacalhau assado com uma fatia de presunto por cima e o puré de batata muito bem arranjado com uma azeitona em cima. O "almoço" foi quebrado com um gelado de limão. Em seguida apareceu a carne, cabrito assado com arroz, pinhões e bacon. Acabada a carne tivemos direito a um doce de chocolate com gelado de morango e limão.
A festa começou a animar quando tivemos musica ao vivo, baile e direito ao meu primo cantar uma música em karaoke, já não me lembrava de me rir tanto. Após algum movimento, apareceram as sobremesas. Tudo o que eram frutas e doces para alegrar os olhos de quem já tinha a barriga cheia.
Dancei, diverti-me muito e o mais importante tive com a minha família. Para além das borgas com os amigos, também gosto de festas familiares como esta. Os meus primos do Brasil, vêm a Portugal já em Julho, pelo que nessa altura já sei o que me espera!
A noite de Sábado terminou com uma saídazinha na Figueira da Foz.
Já o Domingo foi muito normal. Voltei para a Metrópole, cansado, pelo que às 20h já estava a dormir, até um novo dia de rotina, a Segunda-Feira...
quinta-feira, 7 de maio de 2009
23km em hora e meia...
A rotina às vezes instala-se nas nossas vidas, mas se pensarmos bem, também é importante. Faz parte da nossa história. Vou-vos contar um pouco da minha vida, do meu dia-a-dia (Segunda a Sexta), aqui em Lisboa (Actualmente!). Quem me conheceu nos meus tempos antigos, talvez não consiga imaginar-me assim. Mesmo assim vou contar:
Pois é... A metrópole tem destas coisas! Os meus dias de semana tendem a ser um pouco rotineiros no que diz respeito ao meu acordar e ao meu descanso no final do dia. Telemóveis a despertar às 7h45 nos dias úteis em dias normais (há dias em que acordo às 6h). Lá tem de ser, apesar de eu já ter dado por mim a "ralhar" com o despertador! Chegar a casa por volta das 19h, fazer o jantar e "xixi-cama"! Juntando a isto, tenho 8h de trabalho diárias. Mas as viagens são sempre diferentes, nem que seja pelo caminho que escolho para ir para o trabalho. Apesar destas às vezes serem um pouco stressantes, tendem a ser divertidas. De minha casa até ao trabalho são 23km, os quais habitualmente (pronto sempre!) percorro meu carrinho... Só que depende muito do dia. Quando saio de casa, nunca sei o que me espera... Felizmente, uma das minhas companhias, - a Mega FM com as Mega Manhãs - me vai avisando do que esta mais livre ou não e assim me vai condicionando o meu caminho. Pena é que às vezes nenhum dos caminhos que tenho possíveis (A5, IC19, Marginal ou mesmo as nacionais) estão "circuláveis". Aí tenho de me sujeitar ao que tenho. Podiam perguntar-me porque é que não vou de transportes públicos, só que a minha resposta seria, que apesar de existirem, são raros (muito raros!) e a más horas e fazem o mesmo caminho que eu (e o meu carro também é transporte público lol É raro verem-me sozinho, apesar de fazer parte da estatística dos 2 milhões de pessoas do anuncio do "share") logo iam demorar o mesmo tempo que eu levo, ou mais.
Não consigo imaginar como é que os meus colegas da margem sul conseguem fazer o longo caminho de casa para o trabalho, todos os dias, adicionado às filas da ponte.
Quando me refiro a estradas circuláveis, são aquelas que no mínimo conseguimos andar uns metros, sem termos de parar logo a seguir, ou pelo menos meter uma "segunda".
Independentemente da hora que saio, quando apanho filas, já sei o que me espera. Há dias em que consigo fazer 23km em hora e meia... Posso então dizer que em média andaria menos de 23km/h... O que não acontece... pois há momentos em que paro literalmente e outros que consigo chegar aos 100km/h. Há ainda outros dias em que consigo fazê-los em muito menos de 30 minutos (já contando com o trânsito do centro de Lisboa). A companhia do rádio e/ou outra companhia é sempre muito boa nestes casos. Cada viagem tem uma história para contar... Acreditem! Mas, a essência (global) da minha rotina é esta...
Pois é... A metrópole tem destas coisas! Os meus dias de semana tendem a ser um pouco rotineiros no que diz respeito ao meu acordar e ao meu descanso no final do dia. Telemóveis a despertar às 7h45 nos dias úteis em dias normais (há dias em que acordo às 6h). Lá tem de ser, apesar de eu já ter dado por mim a "ralhar" com o despertador! Chegar a casa por volta das 19h, fazer o jantar e "xixi-cama"! Juntando a isto, tenho 8h de trabalho diárias. Mas as viagens são sempre diferentes, nem que seja pelo caminho que escolho para ir para o trabalho. Apesar destas às vezes serem um pouco stressantes, tendem a ser divertidas. De minha casa até ao trabalho são 23km, os quais habitualmente (pronto sempre!) percorro meu carrinho... Só que depende muito do dia. Quando saio de casa, nunca sei o que me espera... Felizmente, uma das minhas companhias, - a Mega FM com as Mega Manhãs - me vai avisando do que esta mais livre ou não e assim me vai condicionando o meu caminho. Pena é que às vezes nenhum dos caminhos que tenho possíveis (A5, IC19, Marginal ou mesmo as nacionais) estão "circuláveis". Aí tenho de me sujeitar ao que tenho. Podiam perguntar-me porque é que não vou de transportes públicos, só que a minha resposta seria, que apesar de existirem, são raros (muito raros!) e a más horas e fazem o mesmo caminho que eu (e o meu carro também é transporte público lol É raro verem-me sozinho, apesar de fazer parte da estatística dos 2 milhões de pessoas do anuncio do "share") logo iam demorar o mesmo tempo que eu levo, ou mais.
Não consigo imaginar como é que os meus colegas da margem sul conseguem fazer o longo caminho de casa para o trabalho, todos os dias, adicionado às filas da ponte.
Quando me refiro a estradas circuláveis, são aquelas que no mínimo conseguimos andar uns metros, sem termos de parar logo a seguir, ou pelo menos meter uma "segunda".
Independentemente da hora que saio, quando apanho filas, já sei o que me espera. Há dias em que consigo fazer 23km em hora e meia... Posso então dizer que em média andaria menos de 23km/h... O que não acontece... pois há momentos em que paro literalmente e outros que consigo chegar aos 100km/h. Há ainda outros dias em que consigo fazê-los em muito menos de 30 minutos (já contando com o trânsito do centro de Lisboa). A companhia do rádio e/ou outra companhia é sempre muito boa nestes casos. Cada viagem tem uma história para contar... Acreditem! Mas, a essência (global) da minha rotina é esta...
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Queima das Fitas de Évora 2009
Pois é... Vem aí a Queima das Fitas de Évora 2009. Esta época deixa-me um pouco nostálgico. Saudades do que passei nos meus 6 anos de "Estudante"... Maio é o mês das queimas do país. Lembro-me muito bem, quando faltava às aulas nesta altura para ir a Coimbra com os meus colegas viver o famoso espírito académico de lá. E tenho pena de não conhecer a queima do Porto.
Mas estou aqui, neste blog, para falar da queima das fitas e semana académica da minha antiga universidade. Apesar do cartaz não ser inspirativo para muitos, na minha opinião não se pode agradar a toda a gente. Já li em vários blogs, pessoas a contestarem o cartaz - como todos os anos :P, é normal... - mas confesso que quando lá andava, o cartaz não era o que mais me "preocupava" (tanto que, muitas vezes, quando eu chegava ao recinto já o "cabeça de cartaz" tinha terminado), o mais importante para mim sempre foi o convívio, o espírito académico e os bota-abaixo.
Queimei o ano passado e a sensação é única. Contudo, independentemente, de ser ou não finalista, sempre vivi ao máximo o chamado espírito académico e não me arrependo nada. Como tenho saudades e só tenho os fins-de-semana livres, já está confirmada a minha presença lá, para reviver todo aquele espírito nos dois fins-de-semana desta queima.
Muitos dos meus amigos que lá deixei e não queimaram comigo, vão queimar este ano. Aproveito então para lhes desejar as maiores felicidades, dar os parabéns e pensar o que lhes vou escrever nas fitas.
Deixo aqui o cartaz da semana académica deste ano (Fonte: Associação Académica da Universidade de Évora ):
Pode não ser o melhor cartaz, mas o espírito académico e a união entre os alunos desta Universidade é muito bom, acreditem...
Ao contrário dos meus seis anos, a queima das fitas, volta a ser no colégio espírito santo, um dos mais importantes edifícios da Universidade de Évora, tal como era antes de eu lá entrar.
Para quem gosta e não conhece a tradição do dia da "queima" para os finalistas na Muy Nobre e Leal Universidade de Évora, deixo aqui um gostinho... Tudo começa com a ida à bênção das pastas de manhã, almoço e convívio com a família e amigos durante a parte do dia e à noite, a queima da fita do padrinho ou madrinha e o banho, no qual somos atirados de uma rampa ou plataforma por quatro amigos/familiares para dentro de uma piscina, trajados (último momento em que podemos oficialmente trajar). Pela tradição, o banho serve para deixarmos todos os conhecimentos adquiridos dentro da universidade para os próximos "Bichos" (Designação dos novos alunos antes de serem "Caloiros").
Parabéns aos finalistas... "Honesto estudo com longa experiência misturado!"
Mas estou aqui, neste blog, para falar da queima das fitas e semana académica da minha antiga universidade. Apesar do cartaz não ser inspirativo para muitos, na minha opinião não se pode agradar a toda a gente. Já li em vários blogs, pessoas a contestarem o cartaz - como todos os anos :P, é normal... - mas confesso que quando lá andava, o cartaz não era o que mais me "preocupava" (tanto que, muitas vezes, quando eu chegava ao recinto já o "cabeça de cartaz" tinha terminado), o mais importante para mim sempre foi o convívio, o espírito académico e os bota-abaixo.
Queimei o ano passado e a sensação é única. Contudo, independentemente, de ser ou não finalista, sempre vivi ao máximo o chamado espírito académico e não me arrependo nada. Como tenho saudades e só tenho os fins-de-semana livres, já está confirmada a minha presença lá, para reviver todo aquele espírito nos dois fins-de-semana desta queima.
Muitos dos meus amigos que lá deixei e não queimaram comigo, vão queimar este ano. Aproveito então para lhes desejar as maiores felicidades, dar os parabéns e pensar o que lhes vou escrever nas fitas.
Deixo aqui o cartaz da semana académica deste ano (Fonte: Associação Académica da Universidade de Évora ):
Pode não ser o melhor cartaz, mas o espírito académico e a união entre os alunos desta Universidade é muito bom, acreditem...
Ao contrário dos meus seis anos, a queima das fitas, volta a ser no colégio espírito santo, um dos mais importantes edifícios da Universidade de Évora, tal como era antes de eu lá entrar.
Para quem gosta e não conhece a tradição do dia da "queima" para os finalistas na Muy Nobre e Leal Universidade de Évora, deixo aqui um gostinho... Tudo começa com a ida à bênção das pastas de manhã, almoço e convívio com a família e amigos durante a parte do dia e à noite, a queima da fita do padrinho ou madrinha e o banho, no qual somos atirados de uma rampa ou plataforma por quatro amigos/familiares para dentro de uma piscina, trajados (último momento em que podemos oficialmente trajar). Pela tradição, o banho serve para deixarmos todos os conhecimentos adquiridos dentro da universidade para os próximos "Bichos" (Designação dos novos alunos antes de serem "Caloiros").
Parabéns aos finalistas... "Honesto estudo com longa experiência misturado!"
terça-feira, 5 de maio de 2009
O meu primeiro post!
Dou como oficialmente aberto o meu blog. Este blog é simplesmente igual a tantos outros. Com opiniões pessoais, comentários, pensamentos(soltos, profundos ou mais vagos), histórias, aventuras, desabafos, "conversas de café", etc. É assim... A única diferença é que é o meu blog.
O primeiro post é sempre como o primeiro episódio de uma série televisiva, o conhecer da personagem!
Sou um jovem com um quarto de século,desde Março de 2009 e quem não me conhece (ou mesmo quem me conhece) fica a conhecer um pouco mais das minhas opiniões, pensamentos e histórias.
Mas este blog, não é só meu, é do público em geral, desde que com bom senso e respeito expressem as suas opiniões, são bem-vindos. (Se não, não seria um blog, e sim um diário privado como aqueles antigos com cadeado ou talvez "a minha agenda"... - Que saudades da minha infância... Enfim...)
Espero que gostem e acima de tudo participem e respeitem!
Mais um pouco sobre mim: Nasci em Coimbra, morei 18 anos numa aldeia do concelho da Figueira da Foz, estudei nessa aldeia até aos meus 9 anos, até aos 15 anos numa vila do concelho e até aos 18 na Figueira da Foz. Na altura em que tive que seguir para o ensino superior, tive que mudar-me para uma cidade completamente diferente do que estava habituado. E finalmente, crescer (um pouco...) e morar sozinho. Estive a estudar e a morar em Évora durante 6 anos. Só ia à "Aldeia" nos momentos raros que apareciam e em férias matar saudades dos locais onde vivi a minha infância e adolescência, da família e dos amigos que ficaram. Nesses 6 anos, conheci muita gente, novos amigos, novas experiências (umas boas outras nem por isso - mas não deixam de ser experiências, daquelas que nos ajudam a crescer - mais um pouco...), bons momentos de loucura. Acabado o curso, tive que me fazer à vida e procurar emprego. Não posso negar que tive mais sorte do que muita gente que conheço, em 4 ou 5 meses consegui um estágio profissional. Das "centenas" de CVs que enviei obtive resposta de 2 ou 3, todos na capital e lá vim eu (sozinho) de Alfa Pendular algumas vezes para tentar a minha sorte. Mais uma vez, "longe" de casa e sem conhecer Lisboa (naquela altura só conhecia as rodoviárias de 7Rios ou mesmo a antiga no Arco de Cego, que muitas das vezes me acolhiam durante 1h, nas trocas de autocarro, para as minhas viagens de expresso Evora-Figueira e vice-versa. Agora já posso dizer que conheço um bom bocado). Esta experiência fez-me alterar alguns modos de vida e crescer um pouco mais. Continuo a ir à minha aldeia "quando o rei faz anos" e nas férias, porque afinal, foi onde eu cresci e ,por mais que mude, é onde me sinto em casa. Visto isto... Sou um Aldeão na Metrópole.
Agora que começaram por conhecer a personagem, sejam bem-vindos!...
O primeiro post é sempre como o primeiro episódio de uma série televisiva, o conhecer da personagem!
Sou um jovem com um quarto de século,desde Março de 2009 e quem não me conhece (ou mesmo quem me conhece) fica a conhecer um pouco mais das minhas opiniões, pensamentos e histórias.
Mas este blog, não é só meu, é do público em geral, desde que com bom senso e respeito expressem as suas opiniões, são bem-vindos. (Se não, não seria um blog, e sim um diário privado como aqueles antigos com cadeado ou talvez "a minha agenda"... - Que saudades da minha infância... Enfim...)
Espero que gostem e acima de tudo participem e respeitem!
Mais um pouco sobre mim: Nasci em Coimbra, morei 18 anos numa aldeia do concelho da Figueira da Foz, estudei nessa aldeia até aos meus 9 anos, até aos 15 anos numa vila do concelho e até aos 18 na Figueira da Foz. Na altura em que tive que seguir para o ensino superior, tive que mudar-me para uma cidade completamente diferente do que estava habituado. E finalmente, crescer (um pouco...) e morar sozinho. Estive a estudar e a morar em Évora durante 6 anos. Só ia à "Aldeia" nos momentos raros que apareciam e em férias matar saudades dos locais onde vivi a minha infância e adolescência, da família e dos amigos que ficaram. Nesses 6 anos, conheci muita gente, novos amigos, novas experiências (umas boas outras nem por isso - mas não deixam de ser experiências, daquelas que nos ajudam a crescer - mais um pouco...), bons momentos de loucura. Acabado o curso, tive que me fazer à vida e procurar emprego. Não posso negar que tive mais sorte do que muita gente que conheço, em 4 ou 5 meses consegui um estágio profissional. Das "centenas" de CVs que enviei obtive resposta de 2 ou 3, todos na capital e lá vim eu (sozinho) de Alfa Pendular algumas vezes para tentar a minha sorte. Mais uma vez, "longe" de casa e sem conhecer Lisboa (naquela altura só conhecia as rodoviárias de 7Rios ou mesmo a antiga no Arco de Cego, que muitas das vezes me acolhiam durante 1h, nas trocas de autocarro, para as minhas viagens de expresso Evora-Figueira e vice-versa. Agora já posso dizer que conheço um bom bocado). Esta experiência fez-me alterar alguns modos de vida e crescer um pouco mais. Continuo a ir à minha aldeia "quando o rei faz anos" e nas férias, porque afinal, foi onde eu cresci e ,por mais que mude, é onde me sinto em casa. Visto isto... Sou um Aldeão na Metrópole.
Agora que começaram por conhecer a personagem, sejam bem-vindos!...
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